Por: Maria Eduarda Sério
Com as crescentes divulgações sobre contaminação de alimentos, cada vez mais as indústria do ramo alimentício buscam métodos eficazes que garantam a segurança dos produtos que serão dispostos no mercado, levando em consideração fatores como custo, sustentabilidade, agilidade e qualidade.
A utilização de ozônio na indústria de alimentos por exemplo é uma tecnologia que vem se mostrando muito satisfatória, pois além de possuir baixo custo, fornece segurança e qualidade no produto que chegará até os consumidores. Mas afinal o que seria esta técnica?
O ozônio
Este gás natural é encontrado na atmosfera, sendo formado por três átomos de oxigênio (O3) é caracterizado por ser extremamente reativo e oxidante, entretanto é um composto instável. Mas o que isso significa? Significa que esta característica o faz perder sua estrutura original rapidamente facilitando o seu ligamento com outras moléculas. Desta forma, o ozônio é possivelmente utilizado no combate contra poluentes que estão presentes em ambientes fechados e oferecem riscos à saúde. Entretanto, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) e o Departamento de Saúde Pública de Connecticut (DPH), ao realizarem testes com ozonizadores notaram que não há eficiência na descontaminação do ar. Mesmo em concentrações acima do permitido pela lei, o ozônio não é efetivo, além dos efeitos negativos que a utilização desta substância provoca na saúde.
Mas se o ozônio presente em ambientes internos não é eficiente e causa danos à saúde, porque a ozonização vem sendo empregada cada vez mais na indústria de alimentos?
A resposta para esta pergunta é bem simples! Quando o ozônio é utilizado na água ou como sanificante em alimentos, ele não trará riscos à saúde dos consumidores, mas sim o oposto. Devido a sua ação oxidante, ele é um importante agente antimicrobiano que atua no combate e controle de bactérias, fungos, vírus, protozoários e esporos de fungos e bactérias. Além disso, a ozonização tem caráter sustentável visto que o ozônio pode ser originado a partir do oxigênio e direto no local da aplicação, e ao reagir com o alimento, não haverá geração de resíduos pois se decompõe em oxigênio (O2), logo melhora a eficiência dos tratamentos de descontaminação sem diminuir a qualidade do produto, mantendo suas características visuais. Vale destacar que os consumidores querem produtos cada vez mais saudáveis e livres de agrotóxicos, desta forma a ozonização é muito importante no ramo alimentício.
Outro beneficiamento comprovado do uso do ozônio é no aumento da vida de prateleira quando aplicado no alimento, o que faz o produto ser entregue fresco e com qualidade ao consumidor.
Se você ainda estiver se perguntando se existe uma lei que comprove esta eficiência, a resposta é sim. A tecnologia da ozonização de alimentos recebeu uma aprovação do GRAS (“Generally Recozined as Safe”) e pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, assim como outros países (Canadá, Japão e Europa), que considerou seguro a sua aplicação como sanificante em alimentos. Contudo, no Brasil não existe especificamente uma regulação para a técnica, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não exige autorização para a utilização do ozônio nestas condições, pois como dito anteriormente, não há geração de resíduos no procedimento.
Nós da EMPEA consultoria, podemos ajudar na implementação da tecnologia da ozonização no seu negócio, garantindo a qualidade do produto visto que atuamos em segmentos relacionados ao processamento e armazenamento de produtos industrializados. Além disso, a elaboração de um manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) proporciona uma padronização dos processos do seu estabelecimento, incluindo o manuseio correto na sanitização! Se ficou interessado em saber mais sobre o assunto, entre em contato conosco!