Por: Caroline Eli Pulzatto Meloni
Você sabe o porquê atualmente existem pesquisas cientificas na área de alimentos para substituir a farinha branca por outros tipos de farinhas? Se sim, e você respondeu características nutricionais, sua resposta está correta!! Pois há farinhas que são mais nutritivas do que a farinha branca. Além desta resposta, ainda há outras que também estão certas, como a inclusão de pessoas celíacas, visto que algumas farinhas não contem glúten.
Os consumidores, a cada dia que passa, estão mais conscientes em relação a sua saúde, deste modo, estão procurando alimentos mais nutritivos que fazem bem a saúde e, consequentemente, aumentam seu bem estar. Por este motivo, é preciso criar novos produtos que sejam melhores, tanto na questão nutricional quanto na sensorial.
Antes de discutirmos sobre as farinhas e desenvolvimento de novos produtos, é preciso entender o que é farinha branca. Este tipo de farinha não contem tanto valor nutricional, isto se dá pelo fato que a maior parte dos nutrientes se encontram na casca, mas para produzir a farinha branca ocorre o processo de refinamento, em que sua casca externa e o gérmen são retirados, ou seja, a maior parte nutritiva.
Já as farinhas integrais e outros tipos de farinhas descobertas durante pesquisas, apresentam maior quantidade de nutrientes. Deste modo, vale ressaltar que o desenvolvimento de novos produtos (formulações, testes) e sua análise sensorial é importante para serem vendidos no mercado alimentício e com uma boa base nutritiva, com bom sabor e além disso, dependendo a farinha com ausência de glúten (incluindo pessoas celíacas). Este estudo é preciso, pois cada farinha se comporta de uma maneira diferente dependendo dos compostos presentes nelas.
Há vários tipos de farinhas que podem ser utilizadas como por exemplo: farinha de soja, amêndoas, linhaça, quinoa, chia e entre outros tipos.
-Farinha de soja: Contém uma boa qualidade nutricional, por ser rica em proteínas e fibras, também é uma importante fonte de minerais. Pode ser usado tanto na substituição total quanto parcial do trigo, seja compondo uma mistura de farinhas. Esta farinha não contém glúten, sendo uma boa opção para pessoas celíacas.
-Farinha de amêndoas: Esta farinha também não contém glúten, possui um alto valor nutritivo. A amêndoa é uma oleaginosa rica em fibras, proteínas e minerais. Apresentam um baixo índice glicêmico e antioxidante.
-Farinha de linhaça: A linhaça é uma semente oleaginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras dietéticas. Pode reduzir o colesterol total e o LDL (colesterol ruim), por apresentar ômega 3 e ser rico em fibras, assim, reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares. Também não contém glúten.
-Farinha de quinoa: A utilização desta farinha aumenta cada vez mais, tanto para uma alimentação saudável, quanto para elaboração de dietas para doentes celíacos uma vez que o glúten não se encontra em sua composição. É um dos grãos mais nutritivos utilizados como alimento humano e foi selecionado pela FAO (Food and Agriculture Organization) como uma das culturas destinadas a oferecer segurança alimentar neste século.
-Farinha de chia: Esta se torna atraente também por ser uma farinha sem glúten, podendo ser utilizada por pessoas celíacas. Possui proteínas, minerais, fonte de fibras, sendo assim, um alimento benéfico a saúde. Além disso, pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e a diminuição de problemas de constipação intestinal.
É importante observar o rótulo da farinha que está comprando, pois alguns equipamentos são utilizados por diferentes produtos processados, podendo conter traços destes no alimento que será consumido, como por exemplo: traços de trigo (contém glúten).
Há outros tipos de farinhas que podem ser utilizadas para o preparo de produtos alimentícios. Se você está à procura de substitutos para a farinha branca e inovar no mercado alimentício, a EMPEA Consultoria presta serviços de desenvolvimento de novos produtos, análise sensorial, regulamentação e entre outros serviços prestados.