Por: Júlia Zancheta
Ao ler rapidamente o título, mal se percebe a diferença entre os dois termos, mas suas ideias são bem diferentes. Atualmente, a confusão entre as expressões principalmente nos setores da indústria alimentar e mídias sociais é muito comum.
A expressão “Segurança Alimentar” vem do inglês “Food Security” e refere-se ao conceito de implementação de políticas públicas com o intuito de garantir, no mundo todo e para todas as pessoas, o direito de acesso a alimentos em qualidade nutricional e quantidade apropriadas para uma vida saudável e ativa. A segurança alimentar é afetada por:
1- escassez de combustíveis fósseis, pois eles são usados para produzir fertilizantes e para alimentar máquinas agrícolas e sistemas de irrigação;
2- culturas agrícolas para a produção dos biocombustíveis, pois esta produção, tem sido estimulada para aliviar os efeitos das mudanças climáticas, diminuir as preocupações com o uso de combustíveis fósseis e estimular o desenvolvimento rural;
3- perda de biodiversidade, pois à medida que esta diminui, o suprimento de alimentos torna-se mais vulnerável às mudanças climáticas e à escassez de água;
4- mudanças climáticas, visto que, a estabilidade do abastecimento alimentar pode ser afetada pelo aumento da ocorrência de inundações ou secas.
Já o termo “Segurança de Alimentos” vem do inglês “Food Safety”, que significa medidas que permitem o controle de qualquer agente que, promova risco à saúde do consumidor ou coloque em risco a integridade física do alimento, ou seja, é a garantia de qualidade do produto em todas as etapas de produção, desde a matéria prima, vida de prateleira, até a mesa do consumidor .
Os agentes de contaminação podem ser do tipo: Físico, químico ou biológico. Vale ressaltar que um alimento não seguro pode conter microrganismos patogênicos que causam as enfermidades transmitidas por alimentos, como por exemplo as bactérias Listeria monocytogenes, Salmonella spp., Escherichia coli patogênica, entre outros. Além disso, entre os riscos físicos evidenciam-se insetos ou fragmentos de insetos, pedras, madeira, plásticos flexíveis ou rígidos, vidros, metais e por fim, entre os perigos químicos, destacam-se, resíduos de agrotóxicos utilizados na agricultura, resíduos de sanitizantes usados nos recipientes para preparo dos alimentos, metais pesados.
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Para produzir um alimento seguro ao consumidor, as indústrias alimentícias devem seguir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) que estabelecem normas para manipulação higiênica dos alimentos, Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO) que preconizam as práticas de higienização das instalações e equipamentos da indústria e implementar o Sistema de APPCC, que determina quais são os pontos críticos de controle numa cadeia produtiva, que podem contaminar os alimentos. Todos esses procedimentos e muito mais você encontra em nossa grade de serviços! Entre em contato com nossa equipe e garanta aos seu público um produto seguro e de qualidade!